Sim, a criatividade é para todxs! E se você esperava encontrar uma resposta diferente neste blog, é provável que precisemos alinhar as nossas ideias. Aqui na LATINA | Comunicação de marcas, nós acreditamos que toda pessoa pode ser criativa e que isso é só uma questão de prática.
Criatividade é o que mais temos visto em cada uma das nossas incursões culturais e antropológicas. Curitiba, São Paulo, Buenos Aires, Bogotá, Lisboa, Viena e Bratislava são alguns dos lugares pelos quais passamos e vimos a criatividade transbordando. Em pessoas, ruas, muros, praças, mídias, galerias, em tudo isso pudemos encontrá-la.
Engraçado, mas muito do processo criativo pode ser pensado a partir das quatro etapas traçadas pelo psicólogo Graham Wallas, ainda na década de 1920. Preparação, incubação, iluminação e implementação. Essas quatro etapas têm nos servido – e muito – no desenvolvimento de novas ideias!
Sabe aquele ditado que diz que a necessidade é a mãe da invenção? Pois é, muitas vezes o impulso criativo é impulsionado por um problema. Por isso, não fuja dele. Tente compreender o que se passa, quais as relações desse problema em dado contexto, vá além, mergulhe nele!
A busca por informações e referências é um ótimo começo para todo o processo criativo, afinal, precisamos partir de algum lugar. E aqui é muito importante evitarmos duas armadilhas.
Em primeiro lugar, fuja do que chamamos de fixidez funcional, ou seja, do hábito de ver as coisas sempre do mesmo jeito. Abra o leque! Amplie os horizontes. Além disso, mate a autocensura. Sim, rejeite por alguns instantes aquela voz que diz que “não vai dar certo” ou “isso é muito ousado”.
A segunda etapa do processo criativo é formada pelo momento em que ideias começam a ser maturadas. É quando associamos e analisamos as informações levantadas.
Começamos a aproveitar aquilo que o nosso inconsciente traz, aquilo que é intuitivo. Busque combinações entre ideias, novos padrões, coisas imprevisíveis.
Aproveite esse tempo para relaxar, fazer coisas que enchem o seu tanque. É um tempo de devaneio para fazermos contato com a parte mais profunda de nós mesmos, capaz de revelar novos padrões e paradigmas. Pense: o que enche o seu tanque?
EUREKA! É momento para a frase do Arquimedes de Siracusa, que você provavelmente nunca usou quando teve aquela sacada. É o momento que aparece das profundezas do caos criativo, emergindo do inconsciente e que nos ilumina, pois encontramos a nossa “joia preciosa”.
Bom, geralmente essa parte não tem muita explicação. O fato é que nem sempre estamos muito convencidos de que tivemos uma boa ideia. Isso é normal, mas aqui sempre devemos ter algumas opções para testar antes de apresentar aos nossos clientes.
Agora é hora de voltar para a casinha. De tudo que você trouxe, elencou, listou, desenhou e imaginou até agora, é preciso parar, pensar e analisar: o que é viável? O que faz sentido?
Lembra daquele julgamento que foi afastado nas primeiras etapas? Agora é hora de ressuscitá-lo. Um bom briefing é capaz de nos trazer de volta para esse lugar e saber o que é possível, o que é factível de ser realizado.
Se ainda usamos uma metodologia da década de 1920, é porque ela ainda se mostra relevante. Contudo, é claro que não ignoramos propostas como o Design Thinking, da qual vamos falar nos próximos posts do diário.
Cremos que há, em cada um e cada uma de nós, uma pulsão latente esperando para se manifestar. Mas para as coisas acontecerem precisamos deixa-las fluir.
Pensando nisso, estamos preparando um bate-papo com alguns profissionais da área para falar sobre criatividade na comunicação e no design aqui em Curitiba. Você tem interesse? Mande uma mensagem para nós: ¡habla!
+55 (41) 98849.1191